Aceitação e processamento emocional.


Como parar de fugir da dor e transformá-la em força.


Aceitação não é resignação: é revolução.

Aceitar a dor de um relacionamento abusivo não significa se conformar. É o primeiro passo para desmontar o ciclo de autossabotagem.

Estudos da psicologia mostram que 70% das pessoas que evitam processar emoções repetem padrões tóxicos (segundo estudo da Universidade de Stanford). Evitar emoções difíceis aumenta o risco de repetir padrões tóxicos. 


Uma outra pesquisa da APA (American Psychological Association) revelou que pessoas que não processam traumas têm maior tendência a reviver situações similares. Não é sobre porcentagem exata, mas sobre o princípio: fugir da dor mantém você preso.


Imagine a seguinte cena:

“Pense que você está numa casa durante um temporal.

Fugir da dor é fechar todas as janelas e torcer para a casa não cair.

Aceitar é abrir as janelas, ver a chuva de frente e descobrir que a casa tem alicerces fortes o suficiente para resistir.

A tempestade passa. Você fica mais forte."

"A dor é como uma tempestade: você não pode controlá-la, mas pode aprender a dançar na chuva até o sol voltar."

↳ Para melhor entendimento: A tempestade (dor) vai passar, mas enquanto está aqui, você pode escolher não se afogar nela. Dançar na chuva é sobre encontrar resiliência mesmo quando tudo parece desabar.


Por que isso funciona?

Todo mundo já viveu um dia chuvoso. Sabemos que tempestades não duram para sempre, mas, enquanto estão aqui, é preciso lidar com elas.
Assim como a chuva irriga a terra para novas plantas crescerem, a dor emocional prepara o terreno para o renascimento.

Reconhecer: "Sim, isso aconteceu. E daí?"

Treine sua mente:

Escreva em um papel: "Eu fui machucado(a), mas não sou uma vítima. Sou um sobrevivente."
Repita em voz alta por 7 dias (o cérebro leva uma semana para assimilar novas narrativas).

  • Isso dá resultado?   Aceitar a realidade recalibra o sistema límbico (área do cérebro responsável pelas emoções), reduzindo a ansiedade.

Falar é curar, calar é adiar.

  • Métodos da descoberta:
  • Faça o diário do Ódio (e da Libertação): escreva tudo o que sente SEM CENSURA por 10 minutos. Queime o papel depois.

Dê voz aos fragmentos:

Grave um áudio falando como se desse conselho a um amigo na mesma situação. Ouça depois.
Reflita: "O que essa dor está tentando me ensinar sobre minhas próprias necessidades?"


Caso real.

Joana, 42 anos, descobriu que sua dificuldade em aceitar o fim de um relacionamento abusivo vinha do medo de enfrentar a solidão. Ela buscou ajuda profissional em uma clínica numa universidade perto de sua casa.  Hoje, ela é independente; se tornou empreendedora e tem uma lojinha de presentes e utilidades para o lar. Como provedora da família, Joana sente-se feliz, manda um recado para outras mulheres:  Tenha fé e coragem, se eu consegui, você também consegue.


Aceitar não é apagar a história. É parar de carregar o peso sozinho(a) e aprender a trocá-lo por sabedoria. Sua dor tem algo a dizer. 


Você está pronto(a) para recomeçar?


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